Um novo termo de parceria com o Ministério Público Federal (MPF) vai garantir recursos financeiros para contribuir com a gestão do Ecossistema Babitonga a longo prazo. A parceria é fruto de ações do Projeto Babitonga Ativa (PBA), da Univille, que há quatro anos promove atividades socioambientais e técnicas de integração, planejamento e ação coletiva em torno da Baía Babitonga. O MPF vai destinar R$ 5 milhões para o estabelecimento de um mecanismo financeiro que garantirá a atuação, a longo prazo, do Projeto Babitonga Ativa, responsável pela assessoria executiva do Grupo Pró-Babitonga (GPB). O termo foi assinado pelos procuradores da República Tiago Gutierrez e Flávio Pavlov da Silveira e pela reitora da Univille, Sandra Furlan.
O recurso, proveniente de compensações ambientais e termos de ajuste de conduta, será investido, e apenas os rendimentos das aplicações vão ser empregados principalmente com o objetivo de garantir a manutenção das operações do Grupo Pró-Babitonga, um fórum colegiado regional criado pelo PBA cujo foco é contribuir com a gestão socioambiental do ecossistema. Hoje o grupo tem 30 integrantes eleitos, representantes de organizações dos segmentos público, socioambiental e socioeconômico da região, entre eles prefeituras, associações empresariais, universidades e organizações não-governamentais (ONG’s).
O procurador Flávio Pavlov da Silveira ressaltou a importância da convergência de esforços entre poder público, academia e organizações da sociedade para contribuir com soluções em vários setores, em especial na área ambiental. “A universidade vem produzido conhecimento qualificado, em grande quantidade e com baixo custo, que tem subsidiado decisões importantes do Ministério Público Federal”, enfatizou o procurador.
O PBA é um projeto pioneiro no Brasil, e é considerado pelo Ministério do Meio Ambiente como um dos estudos de caso com potencial para ser modelo de atuação integrada em outras regiões do País.