Quatro projetos da Univille foram contemplados com o Prêmio de Inovação de Joinville 2018. Levou o 1º lugar na categoria Academia/Temática Livre o projeto da pesquisadora Leslie Ecker Ferreira, resultado da tese no doutorado em Saúde e Meio Ambiente da Universidade que investigou a correlação de fatores genéticos envolvidos na predisposição ao AVC isquêmico, em pesquisa com quase mil pessoas. Os aplicativos Imune e Crafts, desenvolvidos em sala de aula por acadêmicos dos cursos de Engenharia de Software e Sistemas de Informação, ficaram respectivamente em 2º e 3º lugar na categoria Academia, associada ao tema Cidades Humanas e Inteligentes. Também na categoria Academia/Temática Livre, ganhou o 3º lugar o trabalho de uma equipe de pesquisadores que realiza estudos relacionados à biodegradação de polímeros petroquímicos pelo popular bicho-da-farinha. O prêmio, criado pelo Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação de Joinville (COMCITI), foi entregue durante a Expoinovação 2018.

Os aplicativos Imune e Crafts, resultado de trabalho orientado pelo professor Luiz Romão, ficaram respectivamente em 2º e 3º lugar na categoria Academia, associada ao tema Cidades Humanas e Inteligentes. O aplicativo Imune desenvolvido pelos acadêmicos Esteban Nallar, Karlos Pfaffenzeller, Marcelo Pickler, Ramon Berft e Erick de Souza, apresenta uma solução de carteira de vacinação virtual onde os registros das vacinas tomadas ficam armazenados em servidores na nuvem. “Os acadêmicos identificaram falta de controle na área da saúde sobre os programas de vacinação oferecidos à população. As informações contidas nas carteiras de vacinação tradicional não são acessíveis e a sua perda acaba apagando todo o histórico das vacinas recebidas”, explica o professor Romão.

O aplicativo auxilia o acompanhamento e gerenciamento da vacinação, tanto por parte do próprio paciente quanto do médico e pode ainda encaminhar alertas sobre campanhas e a falta de alguma vacina. “Além disso, as informações consolidadas representam importante fonte de informações de saúde pública. Os órgãos da Área da Saúde poderão, por exemplo, saber quantas pessoas não tomaram determinada vacina, quais regiões no país precisam de um estoque maior de vacinas e da necessidade de desenvolvimento de campanhas mais assertivas”, afirma Romão.

O projeto Craft, outro aplicativo premiado, foi desenvolvido pelos acadêmicos Igor Fortes, Jaqueline Zacher, João Spengler e Renan Novak e propõe uma solução para auxiliar os artesãos na divulgação e comercialização dos seus produtos. Um estudo realizado pelo Sebrae mostrou que as maiores dificuldades dos artesãos estão na comercialização dos produtos e na visibilidade no mercado. A solução auxilia também no controle das vendas e na gestão do negócio, aspectos muito relevantes e necessários aos artesãos.

AVC

O projeto ‘Análise de variantes genéticas e interações gênicas correlacionadas ao risco do AVC isquêmico’, 1º colocado na categoria Academia/Temática Livre, foi concluído nesse ano e realizado com período sanduíche na Universidade de Bordeaux, da França. Participaram da equipe de os professores da Univille Paulo Henrique Condeixa de França e Norberto Cabral, do curso de Medicina, e o pesquisador da Unicamp Rodrigo Secolin.

Bicho-da-farinha

A pesquisa ‘Desenvolvimento do bicho da farinha (Tenebrio molitor L.) (Insecta, Coleoptera) com alimentação de polímeros petroquímicos’, 3ª colocada na premiação, foi desenvolvida pela equipe de pesquisa formada pelas professoras pesquisadoras Denise Monique Dubet da Silva Mouga, do curso de Ciências Biológicas, Andréa Lima dos Santos Schneider e Ana Paula Testa Pezzin (ambas dos cursos de Engenharia Ambiental, Engenharia Química, Mestrado em Engenharia de Processos) e pelos estudantes Tiago Gruchoski e Natalício Stachevski.