O Projeto Cidadania, promovido pelo Núcleo de Estudos e Atividades em Direitos Humanos (NEADH) da Univille - campus São Bento do Sul está estruturando junto aos extensionistas um conjunto de debates sobre temas de cidadania. O objetivo é tornar acessível à comunidade temas debatidos no âmbito da ciência política de forma descomplicada e compreensível.
No primeiro trabalho, disponível em http://bit.ly/neadh3poderes, a acadêmica Heguimeire Silmara Tomanine produziu um vídeo reunindo as informações essenciais sobre os três poderes, previstos na Constituição Federal no art. 2º. O NEADH é um grupo de extensão universitária da Univille e tem por objetivo a promoção dos Direitos Humanos e Fundamentais em nossa região. O principal meio de alcançar o objetivo é por meio da promoção de esclarecimentos sobre o tema Direitos Humanos, sugerindo ações positivas de efetivação desses direitos na realidade concreta.
O Brasil é um país em que uma grande parcela da população não tem acesso à educação de qualidade e desconhece seus direitos básicos de cidadão. Essas pessoas dia após dia são bombardeadas com informação que muitas vezes mais confundem e aterrorizam do que informam. Afinal, de que adianta informar, se na informação não há clareza? Foi nesse sentido, visando “desmistificar” questões que estão sempre sendo tratadas nas grandes mídias e levar conhecimento de forma prática e divertida à comunidade, que o grupo NEADH – Núcleo de Estudos e Atividades em Direitos Humanos (Univille São Bento do Sul) propôs aos extensionistas, o projeto Cidadania.
O projeto foi dividido em temas para que os estudantes fizessem as pesquisas e tentassem de uma forma simples, explicar assuntos importantíssimos para a sociedade, como por exemplo: minorias, os três poderes, acessibilidade entre outros. No começo houve dificuldades, tanto para produzir conteúdo como para adaptar essa produção ao cenário atual que a COVID-19 trouxe. Mas como todo conhecimento só se efetiva quando compartilhado, assim foi feito. Os temas foram apresentados semana após semana e debatidos por todo o grupo, houve trocas de ideias e sugestões, fazendo com que o objetivo fosse alcançado.
Os temas desenvolvidos foram adaptados para o momento atual, todas as apresentações foram on-line e pensadas de forma a serem divulgadas para o público de forma virtual e da maneira mais lúdica possível. É de responsabilidade do extensionista e da universidade adaptar-se ao cenário atual, buscar meios para que o conteúdo produzido dentro do ambiente acadêmico ganhe voz em toda a comunidade. O trabalho desenvolvido pelo NEADH, utiliza as mídias sociais como forma de disseminação desse conteúdo, lembrando que todas as matérias postadas são produzidas por extensionistas e voluntários, além de revisadas pelos professores participantes do projeto.
Dessa forma, o trabalho do extensionista atinge seu objetivo final, chega até a comunidade com qualidade e conteúdo. Os projetos desenvolvidos pelo NEADH incentivam os estudantes a produzir um conteúdo com respaldo científico, informações verídicas e responsabilidade social. Os acadêmicos são desafiados de forma individual e coletiva a estimular suas habilidades para criar apresentações animadas, que prendam a atenção dos ouvintes (especialmente agora, em que tudo é feito de forma virtual). Isso os capacita e os prepara para um mundo pós-pandemia, em que tudo será readaptado. As experiências de agora no ambiente acadêmico serão de grande valia para que se possa ajudar a construir essa nova realidade que está por vir.
Para o NEADH, são esses os projetos que as universidades devem aderir, algo que desafie e que prepare para o amanhã, criando não apenas profissionais capacitados, mas cidadãos melhores. Todos dizem que a informação move o mundo, e de fato, ela é importantíssima. Mas cabe a universidade promover meios para que todos tenham a oportunidade de entender o que é dito e publicado. Cabe à comunidade acadêmica fazer com que o conhecimento chegue às pessoas que não tiveram a oportunidade de estar em uma universidade. É dever fazer conteúdo de qualidade para todos, porque no final, o que move mesmo o mundo é a inclusão, e é isso que o NEADH representa, um trabalho de inclusão, com carinho e respeito, feito por todos e para todos.