Os alunos dos cursos de Cursos de Administração (3º semestre) e Ciências Contábeis (2º ano) realizaram uma Atividade vivencial integradora. O objetivo era buscar a inovação e originalidade; sustentabilidade, responsabilidade socioambiental; reciclagem, economia reversa; atendimento das características culturais da região, inovação; criatividade; coerência entre as atividades propostas e os objetivos e justificativa; condução das atividades. Dentre as disciplinas envolvidas estavam Comportamento Organizacional e Sociologia do curso de Administração, e Contabilidade Fiscal e Psicologia do curso de Ciências Contábeis.

“É uma atividade vivencial, ou seja, o objetivo é sentir na pele convergindo para o movimento maker. Na área comportamental, eu chamo de atividade experiencial, que é uma atividade integradora vivencial para integrar. É interdisciplinar porque agrega vários saberes e várias disciplinas, assim como várias habilidades e visa desenvolver várias competências”, disse a professora Giucelia Spitzner, organizadora da atividade.



O foco era mostrar que método a professora Giucelia busca utilizar em suas disciplinas, lançando o desafio logo na primeira aula após a explanação mostrando o que a docente compreende por aprendizado.  “O professor transmissor acabou, é o tempo do professor orientador, provedor de oportunidades dentro dos ambientes de aprendizagem. E o aluno universitário precisa desenvolver habilidades maiores do que só decorar informações. Valores como lealdade, responsabilidade e compromisso, assim como abrir a mente e ter a capacidade de pensar, criar e resolver problemas, trabalhar em equipe, ser open minded são as competências a serem desenvolvidas no ensino superior”, acrescentou a professora.

A atividade teve um gancho com a disciplina de Comportamento Organizacional e Sociologia na tentativa de mostrar para os alunos como o comportamento das pessoas são os elementos determinantes para uma empresa ser uma organização de sucesso, competitiva e de longevidade. A atividade foi proposta da seguinte forma: em equipes os alunos deveriam preparar uma prestação de serviço. Eles deveriam criar um curso ou um treinamento para uma consultoria de desenvolvimento de pessoas, criando um serviço que pudesse ser oferecido para o setor de Recursos Humanos das empresas e para os empresários.

“O mais importante era criar um evento que buscasse o que foi estudado nas primeiras aulas, valorizando as pessoas e reconhecendo a importância do fator humano dentro das empresas. Se conhecer, criar laços e fortalecer o espírito de equipe era o foco principal. Os alunos deveriam montar esse projeto dentro da temática Carnaval com análise sociológica da cultura e tradição, assim como com responsabilidade socioambiental. Uma vez elaborada essa proposta, era preciso apresentar mantendo o foco em alguns quistos obrigatórios que seriam avaliados. Ganharia o mais vendável na prática”, disse a professora. Por fim, em sala de aula, os alunos fizeram uma autoavaliação sobre os erros e acertos da atividade, construindo uma cápsula com os dados obtidos para fazer um comparativo no final do ano.