A exibição em sessão especial do documentário “Canal do Linguado: o preço do progresso” marcou a abertura do Junho Verde, mês dedicado à Educação Ambiental e Sustentabilidade na Univille.
A produção, lançada neste ano, aborda os motivos e as consequências do fechamento do Canal do Linguado, na Baía da Babitonga, e contou com a participação de 6 docentes da Univille, como fontes especialistas.
Com direção de Maicon Aloncio, o filme explora desde a formação geológica da baía até as razões comerciais do fechamento e as consequências contemporâneas dessa decisão, analisando aspectos históricos, culturais, ambientais e sociais, incluindo a vida dos povos originários e a evolução das cidades.
O documentário, produzido com recursos do Simdec, via mecenato, foi produzido pelo LabD12. O nome do estúdio remete ao laboratório de audiovisual da Univille, onde as produções de Maicon relacionadas ao meio ambiente começaram, quando era acadêmico do Curso de Design.
“Foi muito importante participar do Junho Verde da Univille, estar ali reunido com os entrevistados, projetando não só na tela, mas também fora dela essa conversa com a universidade”, destacou o egresso.
A sessão contou com a presença do Reitor Alexandre Cidral e da Vice-Reitora Therezinha Novais, além dos docentes organizadores do mês temático e da XII Jornada Ambiental, Claudio Tureck e Karin Esemann-Quadros.
Após a exibição, em uma roda de conversa, pesquisadores, membros da comunidade quilombola e pescadores, além do seu apresentador, compartilharam suas experiências e a relação profunda que mantêm com a terra e as águas da Baía da Babitonga.
O público também participou, fazendo perguntas e expressando suas opiniões sobre o documentário e os temas abordados.
“Foi mais do que um evento, foi um momento de conexão e conscientização, destacando a importância de equilibrar progresso e preservação”, completou Maicon.