O Jardim Botânico da Univille completou 18 anos na última quinta-feira (17/04). Uma celebração entre estudantes, professores e a Reitoria, com plantio de árvores e visita à trilha recém-reformada, marcou a data.

As mudas escolhidas foram da espécie ravenala, a mesma que estampa o símbolo do Botanic Gardens Conservation International, ONG inglesa que promove a biologia da conservação e a educação ambiental em 800 jardins botânicos de 120 países. O Jardim da Univille integra essa reconhecida rede global de conservação, foi o primeiro jardim botânico de Santa Catarina e é, até hoje, o único dentro de uma universidade catarinense.

Professoras Karin Quadros e Brígida Erhardt plantam muda simbólica com a SAMA

(Secretaria Municipal do Meio Ambiente) na entrada do Jardim Botânico

 

Durante o evento, os participantes também conheceram a trilha ecológica recém-reformada. A reestruturação, viabilizada com recursos da FINEP e em fase final, já mostra resultados, com o aumento da visitação ao espaço.


A coordenadora do Jardim, Profa. Dra. Karin Essemann Quadros, agradeceu aos alunos, bolsistas, voluntários, professores, Reitoria e à equipe da Sama (Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente), parceira constante nas ações e eventos. Ela também destacou o crescimento do espaço ao longo dos anos, com iniciativas como o Cactário, a Casa de Sementes, a Casa de Abelhas e o Epifitário.


A reitora em exercício, Profa. Dra. Therezinha Novais de Oliveira também celebrou a trajetória do Jardim:

“Aqui em Joinville não temos só indústria, mas também equipamentos de ciência, meio ambiente e cultura. Isso qualifica nossos cursos para serem reconhecidos por órgãos ambientais e respeitados pelo que representam. Esse laboratório foi construído dia após dia ao longo de 18 anos. É mais um motivo de orgulho para nós, um espaço onde estamos sempre aprendendo”, destacou, agradecendo.

 

Criado em 2007, o Jardim ocupa 50 mil m² no campus da universidade e abriga atrativos como o horto de plantas medicinais, um herbário com mais de 12 mil espécies e a histórica Serraria dos Kohn. Seus objetivos são realizar pesquisas científicas, preservar espécies nativas, conservar o patrimônio genético das plantas e promover a educação ambiental, além de proporcionar experiências de contemplação da flora local.